sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Por favor, eu ainda tenho medo do escuro!
Ainda tenho medo que de tudo errado!
Ainda tenho medo de arriscar de novo...

Mas acima de tudo isso...
Ainda tenho medo de perder você!
Dezembro, 2010

Este será nosso real primeiro final de ano juntos! Não gosto do Natal e menos ainda do Final de Ano, mas desejo que este ano seja diferente
Por ser o nosso primeiro de muitos... Juntos...


sábado, 27 de novembro de 2010


" eu não quero cantar pra ninguém a canção que eu fiz pra você!
Que eu guardei pra voce... pra voce não esquecer que eu tenho um CORAÇÃO!
e É SEU... Tudo mais que eu tenho... Tenho tempo de sobra...
Tive voce na mão... E agora, tenho só essa canção..."

Rock ou Bossa Nova?

Não sou daquele tipo que aprecia apenas um tipo de música. Um estilo. Um único som.
Venho de uma família gigante, onde meu pai ouvia Samba de raiz, boleros ou MPB. Minha mãe eterna fã de Roberto Carlos, Beatles e Julio Iglesias.
Meus tios me viciaram em Legião Urbana e alguma coisa de rock nacional.
Minha adolescência me desenvolveu o gosto para Gun's, Nirvana, Pearl Jam, Metálica e coisas do tipo....
A vida adulta me trouxe uma mistura de tudo isso e muito mais...
A música tem coisas estranhas... Desperta coisas...
Você pode ser atraído subitamente por um som especial, alguma coisa fora do seu padrão musical.
E não, não estou pregando o gosto pelo Restart ou similares...
Mas você pode descobrir um mar de possibilidades, texturas e prazeres... se experimentar coisas novas...
E para os adeptos fieis de apenas um ou outro estilo... Acreditem... A vida é mais divertida se você não se "bitolar"

domingo, 21 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

"Então pare de reclamar, pare de buscar o impossível, pare de exigir perfeição de si mesmo, pare de querer encontrar lógica pra tudo, pare de contabilizar prós e contras, pare de julgar os outros, pare de tentar manter sua vida sob rígido controle. Simplesmente, divirta-se."

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


Delícia de Vício...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

"O segredo:
Cada
não que eu recebi na vida entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
Não os colecionei.
Não foram sobrevalorizados.
Esperei, sem pressa, a hora do sim.
O não é tão freqüente que chega a ser banal.
O não é inútil, serve só para fragilizar nossa auto-estima.
Já o sim é transformador.
O sim muda a sua vida.
Sim, aceito casar com você.
Sim, você foi selecionado.
Sim, vamos patrocinar sua peça.

Quando não há o que detenha você, as coisas começam a acontecer, sim."

domingo, 7 de novembro de 2010

"Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te."


Tenho me cansado de juntar os cacos de sua vida desregrada.
Limpar os pedaços.
Restaurar o que sobrou de sua auto estima, de seu amor próprio.
Colar, um a um, os fragmentos de sua vida.
Cansada de levar dias, semanas, meses neste trabalho árduo. E montar-te de novo.
Tornar aquele monte de pedaços quebrados, danificados e largados, novamente no que era.
Uma pessoa forte, incrível...
Cansada de soltar-te pro mundo, para então ver que, após os teus primeiros passos incertos e receosos, tu corres mais uma vez, para os "perigos do mundo".
E, inevitavelmente, ver-te voltar...
Meses depois... Em cacos, novamente...
Estou me cansando de te ver afundar em uma poça feia e suja, manchando o belo vestido que lavei e engomei, por amor a ti. Te ver subir a mais longa escada, do mais alto edifício e cair em queda livre, até estatelar-se novamente no chão...
Cansada de ver que só me procuras para colar seus pedaços.
Cansada de esperar que você entenda que um dia... serás apenas um monte de partes separadas e que nada poderá ser feito...

"Bonecas quebradas não servem mais para brincar"








" E é inútil procurar encurtar caminho e querer começar já sabendo que a voz diz pouco, já começando por ser despessoal. Pois existe a trajetória, e a trajetória não é apenas um modo de ir. A trajetória somos nós mesmos.
Em matéria de viver, nunca se pode chegar antes. A via-crucis não é um descaminho, é a passagem única, não se chega senão através dela e com ela. A insistência é o nosso esforço, a desistência é o prêmio. A este só se chega quando se experimentou o poder de construir, e, apesar do gosto de poder, prefere-se a desistência. A desistência tem que ser uma escolha.
Desistir é a escolha mais sagrada de uma vida. Desistir é o verdadeiro instante humano.
E só esta, é a glória própria de minha condição. A desistência é uma revelação."
Clarice Lispector

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Hoje... 5 meses

Ontem...

Éramos a eterna promessa de um desejo. Um plano que nunca aconteceria. Uma esperança para uma vida feliz...

Hoje...

Somos a concretização de um sonho... O encaixe perfeito de duas almas... A perfeita simetria...

Amanhã...

Que o futuro permita que este sentimento nunca acabe... Que continuemos a preencher um ao outro... Nós dois, sempre...

E eu repito todas as noites no seu ouvido " Você me faz imensamente feliz!"
E você sabe que você faz...

" Faço menos planos e cultivo menos recordações. Não guardo muitos papéis, nem adianto muito o serviço. Movimento-me num espaço cujo tamanho me serve, alcanço seus limites com as mãos, é nele que me instalo e vivo com a integridade possível.
Canso menos, me divirto mais, e não perco a fé por constatar o óbvio:
tudo é provisório, inclusive nós. "

Nossa primeira música...

E eu amei você no primeiro dia...


5 meses *-*

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Perfect!

All About Us




They don't know ... They can't see
Who we are Fear is the enemy
Hold on tight for... Hold on to me
'Cause tonight

It's all about us




Para Milli...

Porque você está sempre aqui quando eu preciso...
Porque tem coisas que eu só sei compartilhar com você...
E porque eu sempre vou amar você!




You are my sweetest downfall
I loved you first
"
Não tenha pressa para crescer, mas não perca tempo com miudezas.
Não
tenha pressa para aprender, mas não perca tempo com lições de moral.
Não
tenha pressa para construir uma amizade, mas não perca tempo com olás ocasionais."

domingo, 31 de outubro de 2010

Eu não tenho culpa. As coisas mudam.
E a velha história de " dois pesos, duas medidas" é algo que você usa para se beneficiar.
Você precisa de mim?
Quantas vezes eu já ouvi isso.
Preciso de você! Não me deixa! Não se vá!
Eu quero...
Eu preciso...
Eu... Eu... Eu....

Talvez esse seja o seu erro. Você. Você só pensa nos seus medos, nos seus problemas, na sua vida, nos seus sonhos. No seu lindo umbigo.
Quantas vezes você me perguntou e quis saber exatamente como eu estou? Se eu tenho problemas, se estou feliz, se tenho me alimentado bem e dormido tranquilamente durante á noite?
Você não pergunta como eu me sinto quando você não me dá noticias, você simplesmente desaparece sem avisar e acha isso extremamente normal, porque mais uma vez... Você pensa apenas em você.
Você cobra, mas não se doa. Você chora, mas não está presente quando eu quero chorar.
Você não pensa no quanto as coisas podem estar difíceis, você apenas age como uma doce menina de 5 anos, que ao ver negada uma vontade, senta-se emburrada, de braços cruzados, no degrau da escada.

Eu fico bem se eu sei que você está bem. Eu sei que você vai, mas que volta.
E eu continuarei aqui, aconteça o que acontecer...

"
Whenever you're in trouble won't you stand by me,
Oh now now stand by me ... Oh stand by me, stand by me, stand by me..."
E eles se encontraram.
Impossível não notar que houveram mudanças neles.
Nos dois.
Ela anda mais centrada... e ele agora sorri mais.
Ele hoje faz planos pra um futuro que ontem não existia.
Ela fica feliz por ter um hoje mais seguro.
Ele tornou-se mais adulto. E ela se dá ao luxo de ser mais menina...
Não há um que não repare isso. Em como eles estão diferentes.
Em como se completam.
Exatamente como deveria ser...

E eles se encontraram... E o " final feliz" é apenas o começo de uma nova história...
"Uma mulher infeliz por ter amor de menos, outra, infeliz por ter amor demais, e o amor injustamente crucificado por ambas.
Coitado do amor, é sempre acusado de provocar dor, quando deveria ser reverenciado simplesmente por ter acontecido em nossa vida, mesmo sabendo que sua passagem tenha sido breve.
E se não foi, se permaneceu em nossa vida, aí é o luxo supremo.
Qualquer amor merece nossa total indulgência,porque quem costuma estragar tudo,caríssimos,não é ele,somos nós."

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Outubro

Meu outubro está tão bom quanto setembro, agosto e tals...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ah, pode ser cafona, clichê, comum, usual, ridículo.... mas estar amando faz com que a gente seja tudo isso junto...



Segunda-feira, 22:30 pm.

Eles haviam comprado as entradas.
Na fila, Jason tinha um ar confuso no rosto. Já Emy, um sorriso malicioso.
- Tem absoluta certeza que quer assistir esse filme?
- Absoluta! – Ela sorria confiante, enquanto escolhia sentar na última fileira, bem longe da tela. Ele se senta ao seu lado. Trazia o pacote de pipoca nos braços.
- Mas o filme é de ação.
- Tudo bem...- sorria e olhava pra tela ainda sem nenhuma imagem.
- É d tipo que você odeia, princesinha. Barulhento, violento e sem nenhum conteúdo.- Ele tinha uma expressão confusa no rosto, enquanto colocava um punhado de pipoca na boca.
Emily olha diretamente nos olhos dele. As luzes se apagam. O cinema tinha mais uns dois ou três casais. Exatamente como ela tinha imaginado. Quem iria ao cimena, numa segunda à noite? Ela sorri. O brilho malicioso nos olhos dela faz com que o sangue dele corra mais rápido nas veias. Conhecia aquela expressão.
- Shiiuuuu, amor... Vai começar.
Os primeiros 30 minutos eles nem se falavam. Com o canto dos olhos, Jason acompanha os movimentos dela. Os olhos verdes concentrados na tela. Os barulhos dos carros acelerados, tiros, enfim, os sons do filme, impediam que eles conversassem. Ele então relaxou e começou a aproveitar o momento.
Quando ele parecia estar completamente envolvido pela trama que acontecia na grande tela branca, sentiu um beijo no rosto. Olhou para ela e sorrio. Ela também sorria.
– Gostando do filme? - sussurrou, voltando a atenção à tela.
- Prefiro olhar pra você, sabe...- ela fala rente ao ouvido dele, de uma forma que lhe arrepia os pêlos. Ele a encara, desta vez, com os olhos um tanto arregalados.
– Amor?
- Preste atenção no filme, Jay ... - Apenas preste atenção... –
Ajeitando-se na cadeira, ela encosta a cabeça no ombro dele. A mão direita para no peito de Jay. Fazendo desenhos abstratos na camiseta preta que ele usava. Ele respirava fundo algumas vezes. Cada vez que a mão da mulher descia mais um pouco pelo peito e abdômen do seu homem...
- Alguém pode ver, E. mi...ly...... – Disse ele, gaguejando.
- Basta você não fazer muito barulho, meu amor... -
Ela ri baixinho quando ele resmunga algo que é incompreensível aos seus ouvidos. Ela continua brincando com a mão pelo abdômen dele. Descendo e subindo, ameaçando tocá-lo, retrocedendo cada vez que a respiração dele acelerava demais.
- Malvada... - ele resmunga, com um sorrisinho nos lábios. Pega a mão macia e pequena dela, beija na palma e ao invés de colocar de volta ao peito dele, repousa sobre sua coxa.
Ela ri baixinho. Ele também.
Discretamente a mesma mão que antes, desenhava aleatoriamente no peito, tem agora um ponto específico... Delicadamente, os dedos de Emily tocam o botão da calça jeans escura que ele usava. Jason prende a respiração por alguns instantes, tempo suficiente de senti-la abrir o jeans e tocar-lhe o sexo sobre a cueca.
Ele gemeu bem baixinho, quase como um sussurro, mas não desviava os olhos da tela.
Os dedos atrevem-se mais até tocar com mais vontade o membro dele, retirando o resto de roupa que o cobria. Passou então a acariciá-lo. Com movimentos firmes.
O peito dele arfava e o braço que antes estava sobre o encosto da cadeira dela, agora a abraçava pelos ombros, e a puxava de encontro ao corpo dele.
Provocante, ela encosta os lábios próximos ao ouvido dele e sussurra.
- Gostaria que fosse a minha boca... - Passa o dedo entorno na cabeça do membro sentindo o corpo do seu príncipe estremecer ao seu toque, ele aperta os lábios, contendo um gemido alto.
- Também gostaria que fosse, mas aqui...
Os olhos deles se encontram. Ela ainda era perdidamente apaixonada por aqueles olhos .
- Prometa não chamar muita atenção? –
Ele engole seco - Vou tentar, mas... e se eu não conseguir....
Ela ri e lhe morde o queixo. A mão ainda o excitava lentamente.
- Não veremos o final do filme... –
Os rostos dos dois se encontram e eles se beijam. A pulsação dele era acelerada. Quando descolam os lábios. Emily desliza a língua pelo pescoço de Jason.
Podia sentir a pele arrepiar-se embaixo da sua língua e gostava muito disso. Foi descendo a língua, enquanto a mão ainda acariciava o corpo dele. Jason dividia-se entre o espanto com a atitude dela e a excitação...
O cinema estava realmente bem vazio. Ele só precisava controlar os sons que poderia emitir.
Sua respiração era pesada. Recortada...
E quando Emly passa a língua em volta do seu membro, já latejante, ele trava um gemido . Fecha os olhos e relaxa o corpo...

– Garota má . rs – ele sussurra, rindo e contendo os gemidos de prazer, conforme Emily vai abocanhando lentamente e sugando com força.
A mão de Jay segurava os cabelos de Emy, acariciavam sua nuca, enquanto Emily divertia-se.
"Deus, ela era tão maravilhosa... " - Era o que ele pensava.
Os pensamentos que passam agora a ficar desconexos, conforme Jay aproximava-se do clímax.
- E..my... Ele arfava cada vez mais. E ela aproveitava-se e intercalava com pequenas lambidas na pontinha do membro dele... E...my... chega amor... Por...favor.. eu... – Ele não conseguia falar ... fechou os olhos e Emy passou a chupar cada vez mais rápido... O corpo de jason estremecia, ele estava quente e não conseguia mais se controlar... – Agora, meu amor... ahhh...
Ele goza forte dentro da boca de Emily. Nunca imaginou fazer algo desse tipo. Cada dia mais, Emily o surpreendia. Em matéria de sexo, de amor, de carinho... Eram almas gêmeas,
Enquanto ele respira forte, tentando conter os pequenos espasmos do seu corpo , ela ergue-se, com um ar safado, limpando o canto dos lábios... Endireita-se no banco e com os olhos na tela, espera que ele se acalme.
– Jason...
– Sim... – ele sussurra, ainda sem acreditar no que ela acabara de fazer...
– Quero você, amor... - Ela se ergue, ajeitando a própria roupa. Tinha um sorriso malicioso no rosto. Linda...
– Em casa.... Te espero na moto... Não demora muito, tá??

Ela caminha até a saída rebolando o bumbum empinado e Jay fica sentado. Olhando sua Emy se afastar. Sua princesa...Respirava fundo.
Que mulher era essa???
Ele arruma a roupa, ainda aberta. Tentava disfarçar a calça molhada.
Ergue-se e sai, atrás de sua Emy. Sua princesa.
Em casa, retribuiria o prazer que ela lhe proporcionara. Mas, mais que isso.
Passaria a vida toda retribuindo o amor que ela dava a ele.

domingo, 5 de setembro de 2010

Eu já disse como é incrível nós dois??
Não???

rs... Você e eu é a coisa mais deliciosa da minha vida!

Odeio domingos.
Existe dia mais deprimente que o domingo??
Desde criança odeio domingo.
Bom, eu odeio muitas coisas... Mas o domingo é entediante. É chato. Se você ficar em casa, ou tem uma carta na manga ( um dvd bom, um livro decente, uma tv por assinatura... ) ou vai tentar o suicídio em frente a tv aberta.
A progamação já ridícula da tv aberta, parece se agravar mais nos domingos.
Fora que, tudo é mais caro no domingo, dia em que as coisas boas deveriam ser mais baratas.
Cinema, teatro, lugares culturais ou apenas divertidos, como um parque de diversão ou algo assim, tudo é muito mais caro no domingo.
Tudo isso faz com que eu odeie mais ainda o domingo.

Preciso comprar um joguinho pro domingo. Banco imobiliário, Scotland Yard... um baralho... Algo que ocupe minha mente e me faça esquecer que hoje é domingo!


" E se o arcanjo passar o chapéu...

E se eu pudesse entrar na sua vida!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

As pessoas que você pensa conhecer, são aquelas que irão decepcioná-lo em algum momento. São das que não esperamos que as coisas acontecem.
Já aquelas que nós não esperamos absolutamente nada, essas sim, podem nos surpreender agradavelmente.

Quanto mais tento entender o homem, mais amo os animais...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

3 Meses! *-*

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir....

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

"Se era amor?
Não era.
Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado.
É uma possibilidade.
Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranqüila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado.
E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez.
Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara, Lopes.
Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor, era uma sorte.
Não era amor, era uma travessura.
Não era amor, era sacanagem.
Não era amor, eram dois travessos.
Não era amor, eram dois celulares desligados.
Não era amor, era de tarde.
Não era amor, era inverno.
Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."
Martha Medeiros - Divã
Eterna fã de Martha Medeiros, fiz algumas seleções das frases que eu mais gosto.

Parte 1

" Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais."

" Há bilhetes guardados no fundo das gavetas que contariam outra versão da nossa história, caso viessem a público''

" Entre sobreviver e viver há um precipício, e poucos encaram o salto."

“ Engordei? Engordei um quilinho. Não deve constar na lista dos pecados mortais. Na alma, que é o que importa, estou esquelética. Leve feito uma pétala”

“(...) Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei.”

"Essa coisa chamada 'história de amor' requer um certo tempo para ser construída, e as que dão certo são aquelas vividas com paciência..."

"Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer."

"Preste atenção. Mesmo quando você enxerga um vazio pode ter gente dentro. "

“ Embriague-se de satisfação íntima e justifique-se dizendo que é um louco, apenas isso. Como você sabe, os loucos sempre encontram as portas do céu abertas.”

"O que a gente é, de verdade, nunca é revelado nas fotos."

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Gosto do que me arrepia a pele, do que me tira o fôlego. Não tenho necessariamente um estilo e sim uma sensação.
Gosto do que faz meu sangue correr mais forte.
O que me causa borboletas no estômago.
Gosto do que me faz voar, mesmo sem ter tirado os meus pés do chão.

Parece que dizes ... Te amo, Maria!

Na fotografia estamos felizes.

Te ligo afobada... E deixo confissões no gravador

Vai ser engraçado se tens um novo amor!

Me vejo a teu lado.

Te amo? ... Não lembro

Parece dezembro de um ano dourado

Parece bolero... " Te quero, te quero"

Dizer que não quero teus beijos nunca mais, teus beijos nunca mais

(...)

Não sei se eu ainda te esqueço de fato

No nosso retrato pareço tão linda.

Te ligo ofegante e digo confusões no gravador.

É desconcertante rever o grande amor.

Meus olhos molhados ... Insanos, dezembros.

Mas quando me lembro... São anos dourados

Ainda te quero!

Bolero, nossos versos são banais.

Mas como eu espero teus beijos nunca mais, nunca mais...

Teus beijos nunca mais!


domingo, 29 de agosto de 2010


A porta se abre, revelando a sala na penumbra.
Iluminada apenas pela luz de tv. Ela pode vê-lo de costas, sentado no sofá, com a cabeça apoiada displicentemente no encosto do mesmo. Ela sorri... Sentia uma emoção tão intensa quando o via, mesmo depois de quase dois anos juntos. Um frio na barriga, como se fosse a primeira vez.
- Ocupado? – sussurra
- Pra você, não. – Podia sentir na voz dele, um breve sorriso. – Acordou de repente?
- Não sei dormir sem você do meu lado – Graceja e caminha até o sofá, inclinando-se e abraçando ele pelas costas. Beija-lhe a nuca...
- Hummmm, isso é bom.
-É? – sussurra... - - rs
- Vem aqui...
Ela contorna o sofá e para na frente dele. Vestia um roupão preto, amarrado na cintura.
Ele, sem camisa, com uma calça escura... Apenas isso.

Ela coloca as mãos na cintura.
- Gosta do que vê?
- Talvez... – provoca ele – Muito longe para eu poder avaliar – ele sorri malicioso e bate na própria perna – quer sentar, princesa?
Ela aproxima-se, erguendo o roupão e sentando-se na ponta dos joelhos dele. A pele dele era quente. A pele clara dele contrastava com a morenisse dela... Ela gostava daquilo. Daquele contraste. Homem, mulher... Macho, fêmea...
- Assim ta melhor? – zomba
Ele, num gesto inesperado, a puxa pela cintura, colando-se nela. Encaixando seus corpos. Ela prende a respiração por uns instantes. A pele arrepiava toda. Seu rosto, um pouco mais acima do dele, onde os lábios de Jason encostavam apenas no seu queixo... Ou no pescoço... Ou também nos seus...
-Agora sim, muito melhor, princesa. – ele sussurra enquanto desamarra o laço que prende o roupão dela. – sabe como me sinto quando faço isso?
- Não... - ela sussurra, já um tanto ofegante.
- Como um garoto que acaba de ganhar o seu presente de Natal – ele sorri desnudando um ombro dela. Passa a mão, descendo apenas esse lado do roupão. Beija-lhe a pele exposta. – Sei o que tem dentro do pacote, mas abri-lo me excita...
- Ainda lhe excita? – No tom de voz dela, ele pode detectar uma pequena ponta de insegurança. Olha nos olhos verdes da mulher a sua frente. Firme.
- Pra sempre... – Ele a puxa pela nuca e cola os lábios aos dela. Sedento... As línguas se encontram e neste momento toda e qualquer dúvida que ela trazia na sua mente, se dissipa em instantes. Só conseguia pensar agora nele. No calor da boca dele, nas mãos dele segurando-lhe a cintura e a nuca...
Durante o tempo que eles se beijam, numa fome quase que desesperada, ela acaricia-lhe as costas com a mesma ânsia que a boca devora a dele. Ele ri.
- Devagar, pequena... – sussurra, já traçando uma trilha de beijos pelo pescoço e colo.
- Tenho pressa – ela retruca ofegante. Suas mãos estão agoranos ombros dele e ela passa a inclinar seu tronco para trás, oferecendo os seios claros ao contato da língua quente. Sentia-se derreter a cada toque...
A única peça que ela vestia vai caindo, conforme ele ia lambendo-lhe toda. O corpo dele suava, já excitado. Sentada naquela posição, ela também pode notar isso. Sorri e voltando a posição inicial, desce as mãos, indo em direção aos botões da calça dele.
- “Isso” me pertence? – Ela brinca enquanto abre-lhe a roupa.
- Sim... Assim como o resto do meu corpo e minha mente – ele responde mais excitado ainda. A expectativa das mãos dela sobre seu corpo completamente vestido lhe causava pequenos arrepios pelo corpo. – Vai acabar com a nossa diversão se não se controlar, moça...
Ela apenas sorri com malicia.
Ele geme baixo e mais uma vez suas bocas se encontram. E suas mãos, tanto as dela, quanto às dele, buscam aumentar a tensão entre seus corpos, antes de concretizarem o que mais desejavam...
- Preciso de você... – ela exclama entre beijos e gemidos, quando sente os dedos dele penetrarem seu corpo. – Agora... – Mordisca-lhe os lábios.
- Ainda não...
– Simmm... –
Ainda entre beijos e gemidos, num movimento rápido, ela ajeita-se sobre o membro e senta-se, encaixando seus corpos e gemendo mais alto, numa mistura de dor, prazer e quase alivio...
Imediatamente passa a movimentar-se sobre ele. Numa cadeia seqüencial de movimentos. Ritmados... Suas bocas ainda se encontram.
Lambendo, mordendo, gemendo e sussurrando palavras espaçadas, uma a outra.
Ele lhe apertava a cintura, acariciava os seios, querendo excitá-la mais e mais.
Ela se movimenta sobre ele, agora já quase sem controle sobre o seu corpo...
Juntos, entre beijos, mordidas, arranhões e lambidas, movimentando-se os dois numa perfeita simetria, eles chegam ao êxtase.
Após o clímax, ela deita a cabeça no ombro de Jason. Era sempre assim entre eles. Ainda encaixado dentro dela, jason ergue-se do sofá, com ela no colo.
Ele tinha uma idéia clara de que iria repetir aquilo mais tarde. E Jason queria fazer isso com ela, para sempre...
- Amo você, Jay... - Ela ha os olhos verdes fechados e um sorriso bobo no rosto. O corpo ainda trêmulo como sempre ficava, quando ele a levava êxtase.
– Também amo você, pequena princesa
Entram no quarto e batem a porta...
Descansariam um nos braços do outro, da forma mais perfeita que Emily poderia desejar...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Coisas que lembram a minha infância:

# Shampoo da Mônica ( aquele cheirinho não tem coisa igual)

# She-Ra e Caverna do Dragão ( porque eu não conseguia ficar assistindo Ursinhos Carinhosos)

# Esquadrão Relâmpago Changeman ( da época que ser colorido era coisa apenas de seriado Japa)

# Menina-Flor ( A boneca mais fofa que eu tive)

Hoje as crianças não tem esse tipo de memória. Uma pena!
Perdeu-se tanto da magia da infância... Todos querem crescer rápido.

Saudades do Gancho, do Tic-Tac ... e do Peter Pan

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

30 de Setembro de 2009.
Querido...
O que começou com uma conversa boba e sem segundas intenções se tornou um segredo compartilhado por duas únicas pessoas.
Um segredo que constitui princípios, mesmo quando não leva nenhuma gotícula do que seria efetivamente moral diante dos olhos alheios.
Ousamos nas palavras, desafiamos um ao outro, provocamos imaginações, sorrisos, olhares...
Comentei sobre não gostar de pessoas com o ego demasiadamente elevado, pessoas que sabem o que querem e que buscam conseguir mesmo quando são alertadas sobre o não poder. Algo como o dever ser e tudo mais.
Ainda posso recordar da resposta... algo que me fez, talvez pela primeira vez na vida, não saber o que dizer.
“Talvez você mude seus gostos” e, além disso, estipulou um prazo: “Dois dias...”. E eu ri, sem saber que quando o fazia, concordava com essa frase insolente e pretensiosa. Eu os mudei.
Você os mudou e depois disso foi uma questão de dias, horas, minutos e talvez segundos.
Foi questão de uma única palavra, foi questão de um único sorriso.
Não que fossemos desconhecidos, mas não consigo recordar-me de ti desta forma, talvez porque algo sempre ofuscasse seu brilho, talvez porque eu jamais imaginei olhar para você como olho atualmente.
Não é amor, paixão ou desejo.
É carinho. Ternura de quem reconhece a felicidade dentro de si mesmo, felicidade ocasionada por ti. Poderia ser qualquer pessoa, uma que conhecesse há anos, outra que fosse completamente desconhecida e sem vinculo algum, mas foi você. Foi você que me fez fechar os olhos para tudo o que eu achava literalmente moral e embarcar em uma aventura.
E em pensar que você sempre esteve tão perto...
Tenho que confessar que não esperava carinho, não mesmo. Algo automático, sem emoção, mas foi quase como na maioria dos filmes que, entre carícias, assistimos ao longo da noite. Carinhos inocentes, outros nem tanto. Beijos, corpos, abraços e respirações. Ríamos do nada, mas não era um nada incompreensível, era um nada que habitava cada pensamento, os meus e os teus. Pode parecer patético, mas eu me senti bem ao seu lado. Sem inibições, sem segredos, sem medo algum.
Teu perfume, dias depois, ainda está em mim, ainda me faz sorrir, isso quando você mesmo não rouba um sorriso meu.
Do que eu falo?
De alguém que no dia seguinte não me ignorou. Que hoje me deu um sorriso suficientemente lindo para que eu pudesse encarar os próximos dias que, longe de ti, mas complicados serão. Eu sei que falamos sobre liberdade, felicidade, confiança...
E eu estou honrando cada um destes requisitos, assim como você. Tenho medo, não posso negar...
Há algumas coisas que quando deito me atormentam, mas aconteça o que acontecer, ficaremos bem.
Sim, ficaremos no plural... Eu e você.




Com carinho... Me.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Era final de verão de um ano qualquer.

Ela tinha 17 anos.

Talvez por odiar verão, calor e praia, e estar na praia, no calor e não poder fugir do verão, que tudo propiciou o encontro deles.

Ela estava numa praia qualquer, no interior do estado. E, ao invés de ir com todos curtir o mar, ela preferia ficar à sombra, na rede, com um livro no colo e óculos escuros enterrados no rosto. E foi assim que se conheceram. Ele estava no chalé do lado. E sempre que passava, seus olhares se cruzavam. Ela chegava a prender a respiração e se esconder atrás do livro.

O assunto entre eles começou de forma casual. Um encontro no supermercado local. Ela com sacolas, ele prestativo “carrego pra você”...

Conversas espaçadas... Sorrisos furtivos... Um convite pra passear na areia...

“ Não gosto de sol ” – ela disse, um tanto assustada “ tudo bem, eu também não... À noite”.

Foi o primeiro de vários passeios ao luar. Ela já aguardava ansiosamente vê-lo ao entardecer. Sabia que o queria, apesar de ter plena consciência de que talvez nunca mais o visse. Assim, passaram duas semanas, e ela tinha apenas mais duas antes de voltar para a sua vida real. Contou isso a ele, com tristeza na voz. Ele nada disse, a não ser que queria que ela fosse jantar com ele no outro dia, ver filmes, ouvir música... Ou qualquer outra coisa que ela quisesse. Ou nada que ela não quisesse.

E ela foi. Ouvia a música incrivelmente sensual que invadia a casa. E ele cozinhara. E eles conversaram e riram muito. E, tão natural como o ar que respiravam juntos, eles se beijaram, uma, duas, três vezes. E, naquele momento, ela soubera que ele seria o primeiro de sua vida. Que o fato dele ser 8 anos mais velho que ela, de ter uma vida estável, num mundo que não lhe pertencia, naquela noite nada significava. Ali eles eram um só. Uma comunhão de pensamentos, desejos, vontade. E ele fez dela, uma mulher naquela noite e nas noites seguintes, até o verão acabar. E o verão, naquele ano, passou rápido...


*Baseado em Fatos Reais

Um Conto sem Fadas – Parte II

Era uma vez uma Estrela. Dourada, brilhante. Tão brilhante que outras estrelas menores ou menos radiantes, se aproximavam dela para aproveitar de sua luz. Naquela imensidão azul, esta estrela clareava tudo e a todos a sua volta. Era impossível não se fascinar pelo seu encanto, sua intensidade, sua beleza. Tão generosa, amorosa e feliz.

Neste céu gigante existia também um Asteróide. Um do tipo escuro, triste e que, atraído pela luminosidade daquela gigantesca Estrela dourada, aproximou-se. Cada vez mais.

Todos sabiam que asteróides não produziam “luz”, por isso todas as demais estrelas sabiam que aquele Asteróide só estava ali para usufruir o calor e da claridade daquela estrela.

Para isso, o asteróide ofereceu-lhe boa vida, amor eterno, prometeu-lhe a alma, jurando não querer nada em troca, a não ser a recíproca verdadeira. E ele soube encantar. Fazer-se amar.

Por algum tempo, a Estrela achou-se imensamente feliz, abrigando seu amor. Por algum tempo, o Asteróide absorveu a energia vital.

Um dia, já enjoado da vidinha rotineira de viver ao lado daquela Estrela e achando que já absorvera luz suficiente para si, o Asteróide resolveu parti, magoando de forma brutal a Estrela apaixonada. Ela ficou tão triste, que perdeu o brilho, o viço, abateu-se e achou que iria apagar-se. Queria se apagar.

As estrelas menores então, vendo que aquela estrela linda morreria, reuniram-se e unidas, passaram a iluminar a amiga triste. Motivavam-na a brilhar, enxugavam suas lágrimas.

Já o Asteróide, depois de vagar garboso, exibindo um brilho que não era seu, notou que estava apagando. Cada vez mais rápido. Pensou em aproximar-se de outra estrela, mas nenhuma das que achou eram tão luminosas e douradas quanto aquela que abandonara.

O tempo passava e a Estrela, agora auxiliada pelas estrelas menores, passou a sorrir novamente. E seu brilho voltou. Claro que, no fundo, ainda sentia falta daquele miserável, pois não se escolhe quem se ama, mas aprendia dia-a-dia, que podia brilhar novamente sem ele.

Foi então que o viu de novo. Depois de algum tempo. E ele implorava que ela o aceitasse novamente. Que ele não era nada sem ela e que, a partir de hoje, tudo seria diferente. As pequenas estrelas gritaram que “não”, avisaram, disseram à Estrela que nada seria diferente, que ele usaria da sua luz intensa e lhe abandonaria mais uma vez. Mas a Estrela, já quente da presença dele, brilhou mais intensa e grandiosa e o aceitou. E disse que por mais que soubesse quem ele realmente era, Ela não brilharia da mesma forma e não seria feliz se não tivesse seu Asteróide usurpando-lhe o brilho. E eles se juntaram mais uma vez.

E assim, de momentos de intensidade juntos, a momentos de solidão fosca... Eles viveram...

Fim.


*Baseado em Fatos Reais²


Eu te amo ♥

terça-feira, 24 de agosto de 2010

"...Que o mundo compreendeu...
E o dia amanheceu...
...Em paz"