domingo, 31 de outubro de 2010

Eu não tenho culpa. As coisas mudam.
E a velha história de " dois pesos, duas medidas" é algo que você usa para se beneficiar.
Você precisa de mim?
Quantas vezes eu já ouvi isso.
Preciso de você! Não me deixa! Não se vá!
Eu quero...
Eu preciso...
Eu... Eu... Eu....

Talvez esse seja o seu erro. Você. Você só pensa nos seus medos, nos seus problemas, na sua vida, nos seus sonhos. No seu lindo umbigo.
Quantas vezes você me perguntou e quis saber exatamente como eu estou? Se eu tenho problemas, se estou feliz, se tenho me alimentado bem e dormido tranquilamente durante á noite?
Você não pergunta como eu me sinto quando você não me dá noticias, você simplesmente desaparece sem avisar e acha isso extremamente normal, porque mais uma vez... Você pensa apenas em você.
Você cobra, mas não se doa. Você chora, mas não está presente quando eu quero chorar.
Você não pensa no quanto as coisas podem estar difíceis, você apenas age como uma doce menina de 5 anos, que ao ver negada uma vontade, senta-se emburrada, de braços cruzados, no degrau da escada.

Eu fico bem se eu sei que você está bem. Eu sei que você vai, mas que volta.
E eu continuarei aqui, aconteça o que acontecer...

"
Whenever you're in trouble won't you stand by me,
Oh now now stand by me ... Oh stand by me, stand by me, stand by me..."
E eles se encontraram.
Impossível não notar que houveram mudanças neles.
Nos dois.
Ela anda mais centrada... e ele agora sorri mais.
Ele hoje faz planos pra um futuro que ontem não existia.
Ela fica feliz por ter um hoje mais seguro.
Ele tornou-se mais adulto. E ela se dá ao luxo de ser mais menina...
Não há um que não repare isso. Em como eles estão diferentes.
Em como se completam.
Exatamente como deveria ser...

E eles se encontraram... E o " final feliz" é apenas o começo de uma nova história...
"Uma mulher infeliz por ter amor de menos, outra, infeliz por ter amor demais, e o amor injustamente crucificado por ambas.
Coitado do amor, é sempre acusado de provocar dor, quando deveria ser reverenciado simplesmente por ter acontecido em nossa vida, mesmo sabendo que sua passagem tenha sido breve.
E se não foi, se permaneceu em nossa vida, aí é o luxo supremo.
Qualquer amor merece nossa total indulgência,porque quem costuma estragar tudo,caríssimos,não é ele,somos nós."