sábado, 26 de setembro de 2009

William Blake

"Aqueles que reprimem o desejo assim o fazem porque o seu desejo é fraco o suficiente para ser reprimido."

William Blake


Descobri Blake há tempos, mas me apaixonei por ele através de um amigo.
E acredite, não me apaixono fácil.

Ainda vou beijar sua boca.
E será um beijo de despedida.

Sem romantismo ou algo do gênero.
Uma coisa meio rude...
Com paixão.
Mas sem carinho.

Do tipo, colar meus lábios nos seus e invadir-lhe à boca com a minha língua.
Então, depois eu vou virar e partir, sem olhar para trás.
Não porque eu não queira ficar, pois eu quero.
Mas porque teremos plena consciência de que faltava apenas aquilo, apenas um beijo para virar a página.
Para encerrar nossa história.
Para começar tudo outra vez...
" Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.
Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.

Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.
Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.

Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.
...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus."

Pablo Neruda

Simples Assim!

"... Gosto quando você chega assim, manso ...
Me envolve, me tira do sério.
Me abraça, me beija, me trama,
me ganha,me desmonta...
Me encharca as entranhas...
Depois, sôfrego... me arrebata, me aperta, segura meus seios,
me morde.
Me estremece, me desnuda.
Me puxa...
Voraz, me encaixa entre as coxas,invade o meu corpo como se fosse seu dono.
E, num entra e sai lento e profundo, me corrompe os sentidos...
Me faz gemer, chorar, implorar, como desvairada, a morte, no ápice do prazer ....
E quando, já quase enlouquecida, você, meu homem, explode comigo numa comunhão de vidas, um grito de amor...
Depois, cansados, suados, incontidos em nós mesmos, na plenitude do ato,
você, meu homem, me guarda no seu abraço, e adormeço ... "

Eu queria colocar os créditos, mas não lembro onde foi que eu li isso. Mas eu gosto!

Ah...

Eu tenho amigas!
Não são perfeitas
( eu também não sou... rs),
mas são carinhosas, compreensivas, engraçadas, amorosas...

E o melhor:
São minhas!

E eu as amo, como quem ama a extensão de si mesmo.

Meninas, eu posso não dizer com palavras, o quanto vocês são importantes.
Mas vocês são!
Sempre! ♥
Tenho uma dificuldade gritante de compreender por que as pessoas tende a culpar outras, por seus próprios erros.
Ou culpar a Deus ou alguma entidade maléfica.
Somos capazer de fazer nossas próprias "sujeiras", mas nunca de assumí-las ou limpá-las.
Não acho que eu seja diferente dos demais.
Mas sei reconhecer minhas culpas.
Com relutância, claro.
E conviver depois com elas.




" Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam..."

Clarice Lispector
" E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure... "

Vinícius de Moraes

E eu acordei pensando:
E todos são assim, não?
Intensos... Infinitos... Profundo... Dolorosos...
Enquanto duram.