segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ah, pode ser cafona, clichê, comum, usual, ridículo.... mas estar amando faz com que a gente seja tudo isso junto...



Segunda-feira, 22:30 pm.

Eles haviam comprado as entradas.
Na fila, Jason tinha um ar confuso no rosto. Já Emy, um sorriso malicioso.
- Tem absoluta certeza que quer assistir esse filme?
- Absoluta! – Ela sorria confiante, enquanto escolhia sentar na última fileira, bem longe da tela. Ele se senta ao seu lado. Trazia o pacote de pipoca nos braços.
- Mas o filme é de ação.
- Tudo bem...- sorria e olhava pra tela ainda sem nenhuma imagem.
- É d tipo que você odeia, princesinha. Barulhento, violento e sem nenhum conteúdo.- Ele tinha uma expressão confusa no rosto, enquanto colocava um punhado de pipoca na boca.
Emily olha diretamente nos olhos dele. As luzes se apagam. O cinema tinha mais uns dois ou três casais. Exatamente como ela tinha imaginado. Quem iria ao cimena, numa segunda à noite? Ela sorri. O brilho malicioso nos olhos dela faz com que o sangue dele corra mais rápido nas veias. Conhecia aquela expressão.
- Shiiuuuu, amor... Vai começar.
Os primeiros 30 minutos eles nem se falavam. Com o canto dos olhos, Jason acompanha os movimentos dela. Os olhos verdes concentrados na tela. Os barulhos dos carros acelerados, tiros, enfim, os sons do filme, impediam que eles conversassem. Ele então relaxou e começou a aproveitar o momento.
Quando ele parecia estar completamente envolvido pela trama que acontecia na grande tela branca, sentiu um beijo no rosto. Olhou para ela e sorrio. Ela também sorria.
– Gostando do filme? - sussurrou, voltando a atenção à tela.
- Prefiro olhar pra você, sabe...- ela fala rente ao ouvido dele, de uma forma que lhe arrepia os pêlos. Ele a encara, desta vez, com os olhos um tanto arregalados.
– Amor?
- Preste atenção no filme, Jay ... - Apenas preste atenção... –
Ajeitando-se na cadeira, ela encosta a cabeça no ombro dele. A mão direita para no peito de Jay. Fazendo desenhos abstratos na camiseta preta que ele usava. Ele respirava fundo algumas vezes. Cada vez que a mão da mulher descia mais um pouco pelo peito e abdômen do seu homem...
- Alguém pode ver, E. mi...ly...... – Disse ele, gaguejando.
- Basta você não fazer muito barulho, meu amor... -
Ela ri baixinho quando ele resmunga algo que é incompreensível aos seus ouvidos. Ela continua brincando com a mão pelo abdômen dele. Descendo e subindo, ameaçando tocá-lo, retrocedendo cada vez que a respiração dele acelerava demais.
- Malvada... - ele resmunga, com um sorrisinho nos lábios. Pega a mão macia e pequena dela, beija na palma e ao invés de colocar de volta ao peito dele, repousa sobre sua coxa.
Ela ri baixinho. Ele também.
Discretamente a mesma mão que antes, desenhava aleatoriamente no peito, tem agora um ponto específico... Delicadamente, os dedos de Emily tocam o botão da calça jeans escura que ele usava. Jason prende a respiração por alguns instantes, tempo suficiente de senti-la abrir o jeans e tocar-lhe o sexo sobre a cueca.
Ele gemeu bem baixinho, quase como um sussurro, mas não desviava os olhos da tela.
Os dedos atrevem-se mais até tocar com mais vontade o membro dele, retirando o resto de roupa que o cobria. Passou então a acariciá-lo. Com movimentos firmes.
O peito dele arfava e o braço que antes estava sobre o encosto da cadeira dela, agora a abraçava pelos ombros, e a puxava de encontro ao corpo dele.
Provocante, ela encosta os lábios próximos ao ouvido dele e sussurra.
- Gostaria que fosse a minha boca... - Passa o dedo entorno na cabeça do membro sentindo o corpo do seu príncipe estremecer ao seu toque, ele aperta os lábios, contendo um gemido alto.
- Também gostaria que fosse, mas aqui...
Os olhos deles se encontram. Ela ainda era perdidamente apaixonada por aqueles olhos .
- Prometa não chamar muita atenção? –
Ele engole seco - Vou tentar, mas... e se eu não conseguir....
Ela ri e lhe morde o queixo. A mão ainda o excitava lentamente.
- Não veremos o final do filme... –
Os rostos dos dois se encontram e eles se beijam. A pulsação dele era acelerada. Quando descolam os lábios. Emily desliza a língua pelo pescoço de Jason.
Podia sentir a pele arrepiar-se embaixo da sua língua e gostava muito disso. Foi descendo a língua, enquanto a mão ainda acariciava o corpo dele. Jason dividia-se entre o espanto com a atitude dela e a excitação...
O cinema estava realmente bem vazio. Ele só precisava controlar os sons que poderia emitir.
Sua respiração era pesada. Recortada...
E quando Emly passa a língua em volta do seu membro, já latejante, ele trava um gemido . Fecha os olhos e relaxa o corpo...

– Garota má . rs – ele sussurra, rindo e contendo os gemidos de prazer, conforme Emily vai abocanhando lentamente e sugando com força.
A mão de Jay segurava os cabelos de Emy, acariciavam sua nuca, enquanto Emily divertia-se.
"Deus, ela era tão maravilhosa... " - Era o que ele pensava.
Os pensamentos que passam agora a ficar desconexos, conforme Jay aproximava-se do clímax.
- E..my... Ele arfava cada vez mais. E ela aproveitava-se e intercalava com pequenas lambidas na pontinha do membro dele... E...my... chega amor... Por...favor.. eu... – Ele não conseguia falar ... fechou os olhos e Emy passou a chupar cada vez mais rápido... O corpo de jason estremecia, ele estava quente e não conseguia mais se controlar... – Agora, meu amor... ahhh...
Ele goza forte dentro da boca de Emily. Nunca imaginou fazer algo desse tipo. Cada dia mais, Emily o surpreendia. Em matéria de sexo, de amor, de carinho... Eram almas gêmeas,
Enquanto ele respira forte, tentando conter os pequenos espasmos do seu corpo , ela ergue-se, com um ar safado, limpando o canto dos lábios... Endireita-se no banco e com os olhos na tela, espera que ele se acalme.
– Jason...
– Sim... – ele sussurra, ainda sem acreditar no que ela acabara de fazer...
– Quero você, amor... - Ela se ergue, ajeitando a própria roupa. Tinha um sorriso malicioso no rosto. Linda...
– Em casa.... Te espero na moto... Não demora muito, tá??

Ela caminha até a saída rebolando o bumbum empinado e Jay fica sentado. Olhando sua Emy se afastar. Sua princesa...Respirava fundo.
Que mulher era essa???
Ele arruma a roupa, ainda aberta. Tentava disfarçar a calça molhada.
Ergue-se e sai, atrás de sua Emy. Sua princesa.
Em casa, retribuiria o prazer que ela lhe proporcionara. Mas, mais que isso.
Passaria a vida toda retribuindo o amor que ela dava a ele.

domingo, 5 de setembro de 2010

Eu já disse como é incrível nós dois??
Não???

rs... Você e eu é a coisa mais deliciosa da minha vida!

Odeio domingos.
Existe dia mais deprimente que o domingo??
Desde criança odeio domingo.
Bom, eu odeio muitas coisas... Mas o domingo é entediante. É chato. Se você ficar em casa, ou tem uma carta na manga ( um dvd bom, um livro decente, uma tv por assinatura... ) ou vai tentar o suicídio em frente a tv aberta.
A progamação já ridícula da tv aberta, parece se agravar mais nos domingos.
Fora que, tudo é mais caro no domingo, dia em que as coisas boas deveriam ser mais baratas.
Cinema, teatro, lugares culturais ou apenas divertidos, como um parque de diversão ou algo assim, tudo é muito mais caro no domingo.
Tudo isso faz com que eu odeie mais ainda o domingo.

Preciso comprar um joguinho pro domingo. Banco imobiliário, Scotland Yard... um baralho... Algo que ocupe minha mente e me faça esquecer que hoje é domingo!


" E se o arcanjo passar o chapéu...

E se eu pudesse entrar na sua vida!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

As pessoas que você pensa conhecer, são aquelas que irão decepcioná-lo em algum momento. São das que não esperamos que as coisas acontecem.
Já aquelas que nós não esperamos absolutamente nada, essas sim, podem nos surpreender agradavelmente.

Quanto mais tento entender o homem, mais amo os animais...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

3 Meses! *-*

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir....

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

"Se era amor?
Não era.
Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado.
É uma possibilidade.
Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranqüila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado.
E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez.
Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara, Lopes.
Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor, era uma sorte.
Não era amor, era uma travessura.
Não era amor, era sacanagem.
Não era amor, eram dois travessos.
Não era amor, eram dois celulares desligados.
Não era amor, era de tarde.
Não era amor, era inverno.
Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."
Martha Medeiros - Divã
Eterna fã de Martha Medeiros, fiz algumas seleções das frases que eu mais gosto.

Parte 1

" Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais."

" Há bilhetes guardados no fundo das gavetas que contariam outra versão da nossa história, caso viessem a público''

" Entre sobreviver e viver há um precipício, e poucos encaram o salto."

“ Engordei? Engordei um quilinho. Não deve constar na lista dos pecados mortais. Na alma, que é o que importa, estou esquelética. Leve feito uma pétala”

“(...) Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei.”

"Essa coisa chamada 'história de amor' requer um certo tempo para ser construída, e as que dão certo são aquelas vividas com paciência..."

"Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer."

"Preste atenção. Mesmo quando você enxerga um vazio pode ter gente dentro. "

“ Embriague-se de satisfação íntima e justifique-se dizendo que é um louco, apenas isso. Como você sabe, os loucos sempre encontram as portas do céu abertas.”

"O que a gente é, de verdade, nunca é revelado nas fotos."