terça-feira, 31 de agosto de 2010

Gosto do que me arrepia a pele, do que me tira o fôlego. Não tenho necessariamente um estilo e sim uma sensação.
Gosto do que faz meu sangue correr mais forte.
O que me causa borboletas no estômago.
Gosto do que me faz voar, mesmo sem ter tirado os meus pés do chão.

Parece que dizes ... Te amo, Maria!

Na fotografia estamos felizes.

Te ligo afobada... E deixo confissões no gravador

Vai ser engraçado se tens um novo amor!

Me vejo a teu lado.

Te amo? ... Não lembro

Parece dezembro de um ano dourado

Parece bolero... " Te quero, te quero"

Dizer que não quero teus beijos nunca mais, teus beijos nunca mais

(...)

Não sei se eu ainda te esqueço de fato

No nosso retrato pareço tão linda.

Te ligo ofegante e digo confusões no gravador.

É desconcertante rever o grande amor.

Meus olhos molhados ... Insanos, dezembros.

Mas quando me lembro... São anos dourados

Ainda te quero!

Bolero, nossos versos são banais.

Mas como eu espero teus beijos nunca mais, nunca mais...

Teus beijos nunca mais!


domingo, 29 de agosto de 2010


A porta se abre, revelando a sala na penumbra.
Iluminada apenas pela luz de tv. Ela pode vê-lo de costas, sentado no sofá, com a cabeça apoiada displicentemente no encosto do mesmo. Ela sorri... Sentia uma emoção tão intensa quando o via, mesmo depois de quase dois anos juntos. Um frio na barriga, como se fosse a primeira vez.
- Ocupado? – sussurra
- Pra você, não. – Podia sentir na voz dele, um breve sorriso. – Acordou de repente?
- Não sei dormir sem você do meu lado – Graceja e caminha até o sofá, inclinando-se e abraçando ele pelas costas. Beija-lhe a nuca...
- Hummmm, isso é bom.
-É? – sussurra... - - rs
- Vem aqui...
Ela contorna o sofá e para na frente dele. Vestia um roupão preto, amarrado na cintura.
Ele, sem camisa, com uma calça escura... Apenas isso.

Ela coloca as mãos na cintura.
- Gosta do que vê?
- Talvez... – provoca ele – Muito longe para eu poder avaliar – ele sorri malicioso e bate na própria perna – quer sentar, princesa?
Ela aproxima-se, erguendo o roupão e sentando-se na ponta dos joelhos dele. A pele dele era quente. A pele clara dele contrastava com a morenisse dela... Ela gostava daquilo. Daquele contraste. Homem, mulher... Macho, fêmea...
- Assim ta melhor? – zomba
Ele, num gesto inesperado, a puxa pela cintura, colando-se nela. Encaixando seus corpos. Ela prende a respiração por uns instantes. A pele arrepiava toda. Seu rosto, um pouco mais acima do dele, onde os lábios de Jason encostavam apenas no seu queixo... Ou no pescoço... Ou também nos seus...
-Agora sim, muito melhor, princesa. – ele sussurra enquanto desamarra o laço que prende o roupão dela. – sabe como me sinto quando faço isso?
- Não... - ela sussurra, já um tanto ofegante.
- Como um garoto que acaba de ganhar o seu presente de Natal – ele sorri desnudando um ombro dela. Passa a mão, descendo apenas esse lado do roupão. Beija-lhe a pele exposta. – Sei o que tem dentro do pacote, mas abri-lo me excita...
- Ainda lhe excita? – No tom de voz dela, ele pode detectar uma pequena ponta de insegurança. Olha nos olhos verdes da mulher a sua frente. Firme.
- Pra sempre... – Ele a puxa pela nuca e cola os lábios aos dela. Sedento... As línguas se encontram e neste momento toda e qualquer dúvida que ela trazia na sua mente, se dissipa em instantes. Só conseguia pensar agora nele. No calor da boca dele, nas mãos dele segurando-lhe a cintura e a nuca...
Durante o tempo que eles se beijam, numa fome quase que desesperada, ela acaricia-lhe as costas com a mesma ânsia que a boca devora a dele. Ele ri.
- Devagar, pequena... – sussurra, já traçando uma trilha de beijos pelo pescoço e colo.
- Tenho pressa – ela retruca ofegante. Suas mãos estão agoranos ombros dele e ela passa a inclinar seu tronco para trás, oferecendo os seios claros ao contato da língua quente. Sentia-se derreter a cada toque...
A única peça que ela vestia vai caindo, conforme ele ia lambendo-lhe toda. O corpo dele suava, já excitado. Sentada naquela posição, ela também pode notar isso. Sorri e voltando a posição inicial, desce as mãos, indo em direção aos botões da calça dele.
- “Isso” me pertence? – Ela brinca enquanto abre-lhe a roupa.
- Sim... Assim como o resto do meu corpo e minha mente – ele responde mais excitado ainda. A expectativa das mãos dela sobre seu corpo completamente vestido lhe causava pequenos arrepios pelo corpo. – Vai acabar com a nossa diversão se não se controlar, moça...
Ela apenas sorri com malicia.
Ele geme baixo e mais uma vez suas bocas se encontram. E suas mãos, tanto as dela, quanto às dele, buscam aumentar a tensão entre seus corpos, antes de concretizarem o que mais desejavam...
- Preciso de você... – ela exclama entre beijos e gemidos, quando sente os dedos dele penetrarem seu corpo. – Agora... – Mordisca-lhe os lábios.
- Ainda não...
– Simmm... –
Ainda entre beijos e gemidos, num movimento rápido, ela ajeita-se sobre o membro e senta-se, encaixando seus corpos e gemendo mais alto, numa mistura de dor, prazer e quase alivio...
Imediatamente passa a movimentar-se sobre ele. Numa cadeia seqüencial de movimentos. Ritmados... Suas bocas ainda se encontram.
Lambendo, mordendo, gemendo e sussurrando palavras espaçadas, uma a outra.
Ele lhe apertava a cintura, acariciava os seios, querendo excitá-la mais e mais.
Ela se movimenta sobre ele, agora já quase sem controle sobre o seu corpo...
Juntos, entre beijos, mordidas, arranhões e lambidas, movimentando-se os dois numa perfeita simetria, eles chegam ao êxtase.
Após o clímax, ela deita a cabeça no ombro de Jason. Era sempre assim entre eles. Ainda encaixado dentro dela, jason ergue-se do sofá, com ela no colo.
Ele tinha uma idéia clara de que iria repetir aquilo mais tarde. E Jason queria fazer isso com ela, para sempre...
- Amo você, Jay... - Ela ha os olhos verdes fechados e um sorriso bobo no rosto. O corpo ainda trêmulo como sempre ficava, quando ele a levava êxtase.
– Também amo você, pequena princesa
Entram no quarto e batem a porta...
Descansariam um nos braços do outro, da forma mais perfeita que Emily poderia desejar...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Coisas que lembram a minha infância:

# Shampoo da Mônica ( aquele cheirinho não tem coisa igual)

# She-Ra e Caverna do Dragão ( porque eu não conseguia ficar assistindo Ursinhos Carinhosos)

# Esquadrão Relâmpago Changeman ( da época que ser colorido era coisa apenas de seriado Japa)

# Menina-Flor ( A boneca mais fofa que eu tive)

Hoje as crianças não tem esse tipo de memória. Uma pena!
Perdeu-se tanto da magia da infância... Todos querem crescer rápido.

Saudades do Gancho, do Tic-Tac ... e do Peter Pan

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

30 de Setembro de 2009.
Querido...
O que começou com uma conversa boba e sem segundas intenções se tornou um segredo compartilhado por duas únicas pessoas.
Um segredo que constitui princípios, mesmo quando não leva nenhuma gotícula do que seria efetivamente moral diante dos olhos alheios.
Ousamos nas palavras, desafiamos um ao outro, provocamos imaginações, sorrisos, olhares...
Comentei sobre não gostar de pessoas com o ego demasiadamente elevado, pessoas que sabem o que querem e que buscam conseguir mesmo quando são alertadas sobre o não poder. Algo como o dever ser e tudo mais.
Ainda posso recordar da resposta... algo que me fez, talvez pela primeira vez na vida, não saber o que dizer.
“Talvez você mude seus gostos” e, além disso, estipulou um prazo: “Dois dias...”. E eu ri, sem saber que quando o fazia, concordava com essa frase insolente e pretensiosa. Eu os mudei.
Você os mudou e depois disso foi uma questão de dias, horas, minutos e talvez segundos.
Foi questão de uma única palavra, foi questão de um único sorriso.
Não que fossemos desconhecidos, mas não consigo recordar-me de ti desta forma, talvez porque algo sempre ofuscasse seu brilho, talvez porque eu jamais imaginei olhar para você como olho atualmente.
Não é amor, paixão ou desejo.
É carinho. Ternura de quem reconhece a felicidade dentro de si mesmo, felicidade ocasionada por ti. Poderia ser qualquer pessoa, uma que conhecesse há anos, outra que fosse completamente desconhecida e sem vinculo algum, mas foi você. Foi você que me fez fechar os olhos para tudo o que eu achava literalmente moral e embarcar em uma aventura.
E em pensar que você sempre esteve tão perto...
Tenho que confessar que não esperava carinho, não mesmo. Algo automático, sem emoção, mas foi quase como na maioria dos filmes que, entre carícias, assistimos ao longo da noite. Carinhos inocentes, outros nem tanto. Beijos, corpos, abraços e respirações. Ríamos do nada, mas não era um nada incompreensível, era um nada que habitava cada pensamento, os meus e os teus. Pode parecer patético, mas eu me senti bem ao seu lado. Sem inibições, sem segredos, sem medo algum.
Teu perfume, dias depois, ainda está em mim, ainda me faz sorrir, isso quando você mesmo não rouba um sorriso meu.
Do que eu falo?
De alguém que no dia seguinte não me ignorou. Que hoje me deu um sorriso suficientemente lindo para que eu pudesse encarar os próximos dias que, longe de ti, mas complicados serão. Eu sei que falamos sobre liberdade, felicidade, confiança...
E eu estou honrando cada um destes requisitos, assim como você. Tenho medo, não posso negar...
Há algumas coisas que quando deito me atormentam, mas aconteça o que acontecer, ficaremos bem.
Sim, ficaremos no plural... Eu e você.




Com carinho... Me.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Era final de verão de um ano qualquer.

Ela tinha 17 anos.

Talvez por odiar verão, calor e praia, e estar na praia, no calor e não poder fugir do verão, que tudo propiciou o encontro deles.

Ela estava numa praia qualquer, no interior do estado. E, ao invés de ir com todos curtir o mar, ela preferia ficar à sombra, na rede, com um livro no colo e óculos escuros enterrados no rosto. E foi assim que se conheceram. Ele estava no chalé do lado. E sempre que passava, seus olhares se cruzavam. Ela chegava a prender a respiração e se esconder atrás do livro.

O assunto entre eles começou de forma casual. Um encontro no supermercado local. Ela com sacolas, ele prestativo “carrego pra você”...

Conversas espaçadas... Sorrisos furtivos... Um convite pra passear na areia...

“ Não gosto de sol ” – ela disse, um tanto assustada “ tudo bem, eu também não... À noite”.

Foi o primeiro de vários passeios ao luar. Ela já aguardava ansiosamente vê-lo ao entardecer. Sabia que o queria, apesar de ter plena consciência de que talvez nunca mais o visse. Assim, passaram duas semanas, e ela tinha apenas mais duas antes de voltar para a sua vida real. Contou isso a ele, com tristeza na voz. Ele nada disse, a não ser que queria que ela fosse jantar com ele no outro dia, ver filmes, ouvir música... Ou qualquer outra coisa que ela quisesse. Ou nada que ela não quisesse.

E ela foi. Ouvia a música incrivelmente sensual que invadia a casa. E ele cozinhara. E eles conversaram e riram muito. E, tão natural como o ar que respiravam juntos, eles se beijaram, uma, duas, três vezes. E, naquele momento, ela soubera que ele seria o primeiro de sua vida. Que o fato dele ser 8 anos mais velho que ela, de ter uma vida estável, num mundo que não lhe pertencia, naquela noite nada significava. Ali eles eram um só. Uma comunhão de pensamentos, desejos, vontade. E ele fez dela, uma mulher naquela noite e nas noites seguintes, até o verão acabar. E o verão, naquele ano, passou rápido...


*Baseado em Fatos Reais

Um Conto sem Fadas – Parte II

Era uma vez uma Estrela. Dourada, brilhante. Tão brilhante que outras estrelas menores ou menos radiantes, se aproximavam dela para aproveitar de sua luz. Naquela imensidão azul, esta estrela clareava tudo e a todos a sua volta. Era impossível não se fascinar pelo seu encanto, sua intensidade, sua beleza. Tão generosa, amorosa e feliz.

Neste céu gigante existia também um Asteróide. Um do tipo escuro, triste e que, atraído pela luminosidade daquela gigantesca Estrela dourada, aproximou-se. Cada vez mais.

Todos sabiam que asteróides não produziam “luz”, por isso todas as demais estrelas sabiam que aquele Asteróide só estava ali para usufruir o calor e da claridade daquela estrela.

Para isso, o asteróide ofereceu-lhe boa vida, amor eterno, prometeu-lhe a alma, jurando não querer nada em troca, a não ser a recíproca verdadeira. E ele soube encantar. Fazer-se amar.

Por algum tempo, a Estrela achou-se imensamente feliz, abrigando seu amor. Por algum tempo, o Asteróide absorveu a energia vital.

Um dia, já enjoado da vidinha rotineira de viver ao lado daquela Estrela e achando que já absorvera luz suficiente para si, o Asteróide resolveu parti, magoando de forma brutal a Estrela apaixonada. Ela ficou tão triste, que perdeu o brilho, o viço, abateu-se e achou que iria apagar-se. Queria se apagar.

As estrelas menores então, vendo que aquela estrela linda morreria, reuniram-se e unidas, passaram a iluminar a amiga triste. Motivavam-na a brilhar, enxugavam suas lágrimas.

Já o Asteróide, depois de vagar garboso, exibindo um brilho que não era seu, notou que estava apagando. Cada vez mais rápido. Pensou em aproximar-se de outra estrela, mas nenhuma das que achou eram tão luminosas e douradas quanto aquela que abandonara.

O tempo passava e a Estrela, agora auxiliada pelas estrelas menores, passou a sorrir novamente. E seu brilho voltou. Claro que, no fundo, ainda sentia falta daquele miserável, pois não se escolhe quem se ama, mas aprendia dia-a-dia, que podia brilhar novamente sem ele.

Foi então que o viu de novo. Depois de algum tempo. E ele implorava que ela o aceitasse novamente. Que ele não era nada sem ela e que, a partir de hoje, tudo seria diferente. As pequenas estrelas gritaram que “não”, avisaram, disseram à Estrela que nada seria diferente, que ele usaria da sua luz intensa e lhe abandonaria mais uma vez. Mas a Estrela, já quente da presença dele, brilhou mais intensa e grandiosa e o aceitou. E disse que por mais que soubesse quem ele realmente era, Ela não brilharia da mesma forma e não seria feliz se não tivesse seu Asteróide usurpando-lhe o brilho. E eles se juntaram mais uma vez.

E assim, de momentos de intensidade juntos, a momentos de solidão fosca... Eles viveram...

Fim.


*Baseado em Fatos Reais²


Eu te amo ♥

terça-feira, 24 de agosto de 2010

"...Que o mundo compreendeu...
E o dia amanheceu...
...Em paz"

Um Conto sem Fadas

Era uma vez, num reino distante, uma rainha. Esta rainha era bela, inteligente, interessante, mas apesar de todas essas e outras inúmeras qualidades, a rainha não tinha um rei. Não por falta de pretendentes à altura de sua posição de rainha. Mas nenhum deles mexia com ela, de verdade. Nenhum deles lhe despertava sentimento algum.

Numa noite de lua nova, chegou ao reinado uma trupe de saltimbancos, prometendo trazer ao povo e ao reinado, noites de diversão e interminável magia. Nesta caravana havia um belo homem mascarado. Ele era conhecido como Cigano. Este Cigano tinha os cabelos negros reluzentes, olhar intenso e de alguma fora, aquele simples Cigano lhe despertava tantas sensações desconhecidas que ela esqueceu-se de sua posição de rainha e entregou-se a sedução declarada do estranho cigano.

Ela o arrastou ao seu castelo e lá, por dias e noites seguidas, eles desfrutaram emoções, toques e sabores que ela jamais experimentara. Aproveitaram prazeres inexplicáveis. Era notório o entendimento dos dois. Para ela, a Rainha, ele, aquele belo e estranho Cigano, não era um estranho e sim, um Rei. Queria transformá-lo em dono absoluto de tudo aquilo que ela possuía e de muito mais do que seu corpo, mas dono de sua alma.

Todas as vezes que ela propunha a ele o lugar de destaque ao seu lado, ele apenas ria.

E o tempo foi passando. Tão rápido, mágico...

Até que um dia, a lua tornou-se minguante e a Caravana partiria.

Naquele dia, como se previsse o inicio do fim, ela acordara com um aperto no peito, a boca seca. Recebeu dele o mais intenso beijo e o mais profundo abraço. E depois o viu fazendo as malas. Não podia acreditar que ele iria abandonar tudo aquilo que ela oferecia para voltar à estrada. Pediu que ele ficasse. Implorou, chorou.

Mas o Cigano, alma livre, apenas lhe disse que jamais a esqueceria, que ela fora realmente à única rainha da sua vida, mas que ele era preso a outras histórias, a outras vidas e não poderia tornar-se seu rei. Reuniu suas coisas, beijou-lhe os lábios molhados e partiu. Sem olhar para trás. Assim como chegou, se foi, carregando em uma das carroças, mais do que trouxera. Pois a Rainha lhe dera seu bem mais precioso. O seu coração.

E eles viveram para sempre. Fim...


*Baseado em fatos reais.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010


Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar

Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras...


Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar

Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas ... Palavras pequenas... Palavras, momentos...

Palavras, palavras... Palavras, palavras... Palavras ao vento

"Comovo-me em excesso, por natureza e por ofício.

Acho medonho alguém viver sem paixões"

Graciliano Ramos
To ausente, eu sei... Mas tantos sentimentos conflitantes e a saudade...
Porra, essa parece ter se alojado aqui dentro e simplesmente... abafou a minha inspiração.
Eu não sei...
Mas to tentando, juro que eu to.

Em 28 de Junho você entrou lá...
Em 21 de Julho você saiu de lá...

E agora ficou só o silêncio, no lugar da sua gargalhada...