sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Rock ou Bossa Nova?
domingo, 21 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Cada não que eu recebi na vida entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
Não os colecionei.
Não foram sobrevalorizados.
Esperei, sem pressa, a hora do sim.
O não é tão freqüente que chega a ser banal.
O não é inútil, serve só para fragilizar nossa auto-estima.
Já o sim é transformador.
O sim muda a sua vida.
Sim, aceito casar com você.
Sim, você foi selecionado.
Sim, vamos patrocinar sua peça.
Quando não há o que detenha você, as coisas começam a acontecer, sim."
domingo, 7 de novembro de 2010
Em matéria de viver, nunca se pode chegar antes. A via-crucis não é um descaminho, é a passagem única, não se chega senão através dela e com ela. A insistência é o nosso esforço, a desistência é o prêmio. A este só se chega quando se experimentou o poder de construir, e, apesar do gosto de poder, prefere-se a desistência. A desistência tem que ser uma escolha.
Desistir é a escolha mais sagrada de uma vida. Desistir é o verdadeiro instante humano.
E só esta, é a glória própria de minha condição. A desistência é uma revelação."
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Hoje... 5 meses
Éramos a eterna promessa de um desejo. Um plano que nunca aconteceria. Uma esperança para uma vida feliz...
Hoje...
Somos a concretização de um sonho... O encaixe perfeito de duas almas... A perfeita simetria...
Amanhã...
Que o futuro permita que este sentimento nunca acabe... Que continuemos a preencher um ao outro... Nós dois, sempre...
E eu repito todas as noites no seu ouvido " Você me faz imensamente feliz!"
E você sabe que você faz...
" Faço menos planos e cultivo menos recordações. Não guardo muitos papéis, nem adianto muito o serviço. Movimento-me num espaço cujo tamanho me serve, alcanço seus limites com as mãos, é nele que me instalo e vivo com a integridade possível.
Canso menos, me divirto mais, e não perco a fé por constatar o óbvio:
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
All About Us
domingo, 31 de outubro de 2010
E a velha história de " dois pesos, duas medidas" é algo que você usa para se beneficiar.
Você precisa de mim?
Quantas vezes eu já ouvi isso.
Preciso de você! Não me deixa! Não se vá!
Eu quero...
Eu preciso...
Eu... Eu... Eu....
Talvez esse seja o seu erro. Você. Você só pensa nos seus medos, nos seus problemas, na sua vida, nos seus sonhos. No seu lindo umbigo.
Quantas vezes você me perguntou e quis saber exatamente como eu estou? Se eu tenho problemas, se estou feliz, se tenho me alimentado bem e dormido tranquilamente durante á noite?
Você não pergunta como eu me sinto quando você não me dá noticias, você simplesmente desaparece sem avisar e acha isso extremamente normal, porque mais uma vez... Você pensa apenas em você.
Você cobra, mas não se doa. Você chora, mas não está presente quando eu quero chorar.
Você não pensa no quanto as coisas podem estar difíceis, você apenas age como uma doce menina de 5 anos, que ao ver negada uma vontade, senta-se emburrada, de braços cruzados, no degrau da escada.
Eu fico bem se eu sei que você está bem. Eu sei que você vai, mas que volta.
E eu continuarei aqui, aconteça o que acontecer...
"Whenever you're in trouble won't you stand by me,
Oh now now stand by me ... Oh stand by me, stand by me, stand by me..."
Impossível não notar que houveram mudanças neles.
Nos dois.
Ela anda mais centrada... e ele agora sorri mais.
Ele hoje faz planos pra um futuro que ontem não existia.
Ela fica feliz por ter um hoje mais seguro.
Ele tornou-se mais adulto. E ela se dá ao luxo de ser mais menina...
Não há um que não repare isso. Em como eles estão diferentes.
Em como se completam.
Exatamente como deveria ser...
E eles se encontraram... E o " final feliz" é apenas o começo de uma nova história...
Coitado do amor, é sempre acusado de provocar dor, quando deveria ser reverenciado simplesmente por ter acontecido em nossa vida, mesmo sabendo que sua passagem tenha sido breve.
E se não foi, se permaneceu em nossa vida, aí é o luxo supremo.
Qualquer amor merece nossa total indulgência,porque quem costuma estragar tudo,caríssimos,não é ele,somos nós."
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Na fila, Jason tinha um ar confuso no rosto. Já Emy, um sorriso malicioso.
- Tem absoluta certeza que quer assistir esse filme?
- Absoluta! – Ela sorria confiante, enquanto escolhia sentar na última fileira, bem longe da tela. Ele se senta ao seu lado. Trazia o pacote de pipoca nos braços.
- Mas o filme é de ação.
- Tudo bem...- sorria e olhava pra tela ainda sem nenhuma imagem.
- É d tipo que você odeia, princesinha. Barulhento, violento e sem nenhum conteúdo.- Ele tinha uma expressão confusa no rosto, enquanto colocava um punhado de pipoca na boca.
Emily olha diretamente nos olhos dele. As luzes se apagam. O cinema tinha mais uns dois ou três casais. Exatamente como ela tinha imaginado. Quem iria ao cimena, numa segunda à noite? Ela sorri. O brilho malicioso nos olhos dela faz com que o sangue dele corra mais rápido nas veias. Conhecia aquela expressão.
- Shiiuuuu, amor... Vai começar.
Os primeiros 30 minutos eles nem se falavam. Com o canto dos olhos, Jason acompanha os movimentos dela. Os olhos verdes concentrados na tela. Os barulhos dos carros acelerados, tiros, enfim, os sons do filme, impediam que eles conversassem. Ele então relaxou e começou a aproveitar o momento.
Quando ele parecia estar completamente envolvido pela trama que acontecia na grande tela branca, sentiu um beijo no rosto. Olhou para ela e sorrio. Ela também sorria.
– Gostando do filme? - sussurrou, voltando a atenção à tela.
- Prefiro olhar pra você, sabe...- ela fala rente ao ouvido dele, de uma forma que lhe arrepia os pêlos. Ele a encara, desta vez, com os olhos um tanto arregalados.
– Amor?
- Preste atenção no filme, Jay ... - Apenas preste atenção... –
Ajeitando-se na cadeira, ela encosta a cabeça no ombro dele. A mão direita para no peito de Jay. Fazendo desenhos abstratos na camiseta preta que ele usava. Ele respirava fundo algumas vezes. Cada vez que a mão da mulher descia mais um pouco pelo peito e abdômen do seu homem...
- Alguém pode ver, E. mi...ly...... – Disse ele, gaguejando.
- Basta você não fazer muito barulho, meu amor... -
Ela ri baixinho quando ele resmunga algo que é incompreensível aos seus ouvidos. Ela continua brincando com a mão pelo abdômen dele. Descendo e subindo, ameaçando tocá-lo, retrocedendo cada vez que a respiração dele acelerava demais.
- Malvada... - ele resmunga, com um sorrisinho nos lábios. Pega a mão macia e pequena dela, beija na palma e ao invés de colocar de volta ao peito dele, repousa sobre sua coxa.
Ela ri baixinho. Ele também.
Discretamente a mesma mão que antes, desenhava aleatoriamente no peito, tem agora um ponto específico... Delicadamente, os dedos de Emily tocam o botão da calça jeans escura que ele usava. Jason prende a respiração por alguns instantes, tempo suficiente de senti-la abrir o jeans e tocar-lhe o sexo sobre a cueca.
Ele gemeu bem baixinho, quase como um sussurro, mas não desviava os olhos da tela.
Os dedos atrevem-se mais até tocar com mais vontade o membro dele, retirando o resto de roupa que o cobria. Passou então a acariciá-lo. Com movimentos firmes.
O peito dele arfava e o braço que antes estava sobre o encosto da cadeira dela, agora a abraçava pelos ombros, e a puxava de encontro ao corpo dele.
Provocante, ela encosta os lábios próximos ao ouvido dele e sussurra.
- Gostaria que fosse a minha boca... - Passa o dedo entorno na cabeça do membro sentindo o corpo do seu príncipe estremecer ao seu toque, ele aperta os lábios, contendo um gemido alto.
- Também gostaria que fosse, mas aqui...
Os olhos deles se encontram. Ela ainda era perdidamente apaixonada por aqueles olhos .
- Prometa não chamar muita atenção? –
Ele engole seco - Vou tentar, mas... e se eu não conseguir....
Ela ri e lhe morde o queixo. A mão ainda o excitava lentamente.
- Não veremos o final do filme... –
Os rostos dos dois se encontram e eles se beijam. A pulsação dele era acelerada. Quando descolam os lábios. Emily desliza a língua pelo pescoço de Jason.
Podia sentir a pele arrepiar-se embaixo da sua língua e gostava muito disso. Foi descendo a língua, enquanto a mão ainda acariciava o corpo dele. Jason dividia-se entre o espanto com a atitude dela e a excitação...
O cinema estava realmente bem vazio. Ele só precisava controlar os sons que poderia emitir.
Sua respiração era pesada. Recortada...
E quando Emly passa a língua em volta do seu membro, já latejante, ele trava um gemido . Fecha os olhos e relaxa o corpo...
– Garota má . rs – ele sussurra, rindo e contendo os gemidos de prazer, conforme Emily vai abocanhando lentamente e sugando com força.
A mão de Jay segurava os cabelos de Emy, acariciavam sua nuca, enquanto Emily divertia-se.
"Deus, ela era tão maravilhosa... " - Era o que ele pensava.
Os pensamentos que passam agora a ficar desconexos, conforme Jay aproximava-se do clímax.
- E..my... Ele arfava cada vez mais. E ela aproveitava-se e intercalava com pequenas lambidas na pontinha do membro dele... E...my... chega amor... Por...favor.. eu... – Ele não conseguia falar ... fechou os olhos e Emy passou a chupar cada vez mais rápido... O corpo de jason estremecia, ele estava quente e não conseguia mais se controlar... – Agora, meu amor... ahhh...
Ele goza forte dentro da boca de Emily. Nunca imaginou fazer algo desse tipo. Cada dia mais, Emily o surpreendia. Em matéria de sexo, de amor, de carinho... Eram almas gêmeas,
Enquanto ele respira forte, tentando conter os pequenos espasmos do seu corpo , ela ergue-se, com um ar safado, limpando o canto dos lábios... Endireita-se no banco e com os olhos na tela, espera que ele se acalme.
– Jason...
– Sim... – ele sussurra, ainda sem acreditar no que ela acabara de fazer...
– Quero você, amor... - Ela se ergue, ajeitando a própria roupa. Tinha um sorriso malicioso no rosto. Linda...
– Em casa.... Te espero na moto... Não demora muito, tá??
Ela caminha até a saída rebolando o bumbum empinado e Jay fica sentado. Olhando sua Emy se afastar. Sua princesa...Respirava fundo.
Que mulher era essa???
Ele arruma a roupa, ainda aberta. Tentava disfarçar a calça molhada.
Ergue-se e sai, atrás de sua Emy. Sua princesa.
Em casa, retribuiria o prazer que ela lhe proporcionara. Mas, mais que isso.
Passaria a vida toda retribuindo o amor que ela dava a ele.
domingo, 5 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
3 Meses! *-*
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Não era.
Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado.
É uma possibilidade.
Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranqüila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado.
E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez.
Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara, Lopes.
Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor, era uma sorte.
Não era amor, era uma travessura.
Não era amor, era sacanagem.
Não era amor, eram dois travessos.
Não era amor, eram dois celulares desligados.
Não era amor, era de tarde.
Não era amor, era inverno.
Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."
Martha Medeiros - Divã
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Parece que dizes ... Te amo, Maria!
Na fotografia estamos felizes.
Te ligo afobada... E deixo confissões no gravador
Vai ser engraçado se tens um novo amor!
Me vejo a teu lado.
Te amo? ... Não lembro
Parece dezembro de um ano dourado
Parece bolero... " Te quero, te quero"
Dizer que não quero teus beijos nunca mais, teus beijos nunca mais
(...)
Não sei se eu ainda te esqueço de fato
No nosso retrato pareço tão linda.
Te ligo ofegante e digo confusões no gravador.
É desconcertante rever o grande amor.
Meus olhos molhados ... Insanos, dezembros.
Mas quando me lembro... São anos dourados
Ainda te quero!
Bolero, nossos versos são banais.
Mas como eu espero teus beijos nunca mais, nunca mais...
Teus beijos nunca mais!
domingo, 29 de agosto de 2010
A porta se abre, revelando a sala na penumbra.
Iluminada apenas pela luz de tv. Ela pode vê-lo de costas, sentado no sofá, com a cabeça apoiada displicentemente no encosto do mesmo. Ela sorri... Sentia uma emoção tão intensa quando o via, mesmo depois de quase dois anos juntos. Um frio na barriga, como se fosse a primeira vez.
- Ocupado? – sussurra
- Pra você, não. – Podia sentir na voz dele, um breve sorriso. – Acordou de repente?
- Não sei dormir sem você do meu lado – Graceja e caminha até o sofá, inclinando-se e abraçando ele pelas costas. Beija-lhe a nuca...
- Hummmm, isso é bom.
-É? – sussurra... - - rs
- Vem aqui...
Ela contorna o sofá e para na frente dele. Vestia um roupão preto, amarrado na cintura.
Ele, sem camisa, com uma calça escura... Apenas isso.
Ela coloca as mãos na cintura.
- Gosta do que vê?
- Talvez... – provoca ele – Muito longe para eu poder avaliar – ele sorri malicioso e bate na própria perna – quer sentar, princesa?
Ela aproxima-se, erguendo o roupão e sentando-se na ponta dos joelhos dele. A pele dele era quente. A pele clara dele contrastava com a morenisse dela... Ela gostava daquilo. Daquele contraste. Homem, mulher... Macho, fêmea...
- Assim ta melhor? – zomba
Ele, num gesto inesperado, a puxa pela cintura, colando-se nela. Encaixando seus corpos. Ela prende a respiração por uns instantes. A pele arrepiava toda. Seu rosto, um pouco mais acima do dele, onde os lábios de Jason encostavam apenas no seu queixo... Ou no pescoço... Ou também nos seus...
-Agora sim, muito melhor, princesa. – ele sussurra enquanto desamarra o laço que prende o roupão dela. – sabe como me sinto quando faço isso?
- Não... - ela sussurra, já um tanto ofegante.
- Como um garoto que acaba de ganhar o seu presente de Natal – ele sorri desnudando um ombro dela. Passa a mão, descendo apenas esse lado do roupão. Beija-lhe a pele exposta. – Sei o que tem dentro do pacote, mas abri-lo me excita...
- Ainda lhe excita? – No tom de voz dela, ele pode detectar uma pequena ponta de insegurança. Olha nos olhos verdes da mulher a sua frente. Firme.
- Pra sempre... – Ele a puxa pela nuca e cola os lábios aos dela. Sedento... As línguas se encontram e neste momento toda e qualquer dúvida que ela trazia na sua mente, se dissipa em instantes. Só conseguia pensar agora nele. No calor da boca dele, nas mãos dele segurando-lhe a cintura e a nuca...
Durante o tempo que eles se beijam, numa fome quase que desesperada, ela acaricia-lhe as costas com a mesma ânsia que a boca devora a dele. Ele ri.
- Devagar, pequena... – sussurra, já traçando uma trilha de beijos pelo pescoço e colo.
- Tenho pressa – ela retruca ofegante. Suas mãos estão agoranos ombros dele e ela passa a inclinar seu tronco para trás, oferecendo os seios claros ao contato da língua quente. Sentia-se derreter a cada toque...
A única peça que ela vestia vai caindo, conforme ele ia lambendo-lhe toda. O corpo dele suava, já excitado. Sentada naquela posição, ela também pode notar isso. Sorri e voltando a posição inicial, desce as mãos, indo em direção aos botões da calça dele.
- “Isso” me pertence? – Ela brinca enquanto abre-lhe a roupa.
- Sim... Assim como o resto do meu corpo e minha mente – ele responde mais excitado ainda. A expectativa das mãos dela sobre seu corpo completamente vestido lhe causava pequenos arrepios pelo corpo. – Vai acabar com a nossa diversão se não se controlar, moça...
Ela apenas sorri com malicia.
Ele geme baixo e mais uma vez suas bocas se encontram. E suas mãos, tanto as dela, quanto às dele, buscam aumentar a tensão entre seus corpos, antes de concretizarem o que mais desejavam...
- Preciso de você... – ela exclama entre beijos e gemidos, quando sente os dedos dele penetrarem seu corpo. – Agora... – Mordisca-lhe os lábios.
- Ainda não...
– Simmm... –
Ainda entre beijos e gemidos, num movimento rápido, ela ajeita-se sobre o membro e senta-se, encaixando seus corpos e gemendo mais alto, numa mistura de dor, prazer e quase alivio...
Imediatamente passa a movimentar-se sobre ele. Numa cadeia seqüencial de movimentos. Ritmados... Suas bocas ainda se encontram.
Lambendo, mordendo, gemendo e sussurrando palavras espaçadas, uma a outra.
Ele lhe apertava a cintura, acariciava os seios, querendo excitá-la mais e mais.
Ela se movimenta sobre ele, agora já quase sem controle sobre o seu corpo...
Juntos, entre beijos, mordidas, arranhões e lambidas, movimentando-se os dois numa perfeita simetria, eles chegam ao êxtase.
Após o clímax, ela deita a cabeça no ombro de Jason. Era sempre assim entre eles. Ainda encaixado dentro dela, jason ergue-se do sofá, com ela no colo.
Ele tinha uma idéia clara de que iria repetir aquilo mais tarde. E Jason queria fazer isso com ela, para sempre...
- Amo você, Jay... - Ela ha os olhos verdes fechados e um sorriso bobo no rosto. O corpo ainda trêmulo como sempre ficava, quando ele a levava êxtase.
– Também amo você, pequena princesa
Entram no quarto e batem a porta...
Descansariam um nos braços do outro, da forma mais perfeita que Emily poderia desejar...
Iluminada apenas pela luz de tv. Ela pode vê-lo de costas, sentado no sofá, com a cabeça apoiada displicentemente no encosto do mesmo. Ela sorri... Sentia uma emoção tão intensa quando o via, mesmo depois de quase dois anos juntos. Um frio na barriga, como se fosse a primeira vez.
- Ocupado? – sussurra
- Pra você, não. – Podia sentir na voz dele, um breve sorriso. – Acordou de repente?
- Não sei dormir sem você do meu lado – Graceja e caminha até o sofá, inclinando-se e abraçando ele pelas costas. Beija-lhe a nuca...
- Hummmm, isso é bom.
-É? – sussurra... - - rs
- Vem aqui...
Ela contorna o sofá e para na frente dele. Vestia um roupão preto, amarrado na cintura.
Ele, sem camisa, com uma calça escura... Apenas isso.
Ela coloca as mãos na cintura.
- Gosta do que vê?
- Talvez... – provoca ele – Muito longe para eu poder avaliar – ele sorri malicioso e bate na própria perna – quer sentar, princesa?
Ela aproxima-se, erguendo o roupão e sentando-se na ponta dos joelhos dele. A pele dele era quente. A pele clara dele contrastava com a morenisse dela... Ela gostava daquilo. Daquele contraste. Homem, mulher... Macho, fêmea...
- Assim ta melhor? – zomba
Ele, num gesto inesperado, a puxa pela cintura, colando-se nela. Encaixando seus corpos. Ela prende a respiração por uns instantes. A pele arrepiava toda. Seu rosto, um pouco mais acima do dele, onde os lábios de Jason encostavam apenas no seu queixo... Ou no pescoço... Ou também nos seus...
-Agora sim, muito melhor, princesa. – ele sussurra enquanto desamarra o laço que prende o roupão dela. – sabe como me sinto quando faço isso?
- Não... - ela sussurra, já um tanto ofegante.
- Como um garoto que acaba de ganhar o seu presente de Natal – ele sorri desnudando um ombro dela. Passa a mão, descendo apenas esse lado do roupão. Beija-lhe a pele exposta. – Sei o que tem dentro do pacote, mas abri-lo me excita...
- Ainda lhe excita? – No tom de voz dela, ele pode detectar uma pequena ponta de insegurança. Olha nos olhos verdes da mulher a sua frente. Firme.
- Pra sempre... – Ele a puxa pela nuca e cola os lábios aos dela. Sedento... As línguas se encontram e neste momento toda e qualquer dúvida que ela trazia na sua mente, se dissipa em instantes. Só conseguia pensar agora nele. No calor da boca dele, nas mãos dele segurando-lhe a cintura e a nuca...
Durante o tempo que eles se beijam, numa fome quase que desesperada, ela acaricia-lhe as costas com a mesma ânsia que a boca devora a dele. Ele ri.
- Devagar, pequena... – sussurra, já traçando uma trilha de beijos pelo pescoço e colo.
- Tenho pressa – ela retruca ofegante. Suas mãos estão agoranos ombros dele e ela passa a inclinar seu tronco para trás, oferecendo os seios claros ao contato da língua quente. Sentia-se derreter a cada toque...
A única peça que ela vestia vai caindo, conforme ele ia lambendo-lhe toda. O corpo dele suava, já excitado. Sentada naquela posição, ela também pode notar isso. Sorri e voltando a posição inicial, desce as mãos, indo em direção aos botões da calça dele.
- “Isso” me pertence? – Ela brinca enquanto abre-lhe a roupa.
- Sim... Assim como o resto do meu corpo e minha mente – ele responde mais excitado ainda. A expectativa das mãos dela sobre seu corpo completamente vestido lhe causava pequenos arrepios pelo corpo. – Vai acabar com a nossa diversão se não se controlar, moça...
Ela apenas sorri com malicia.
Ele geme baixo e mais uma vez suas bocas se encontram. E suas mãos, tanto as dela, quanto às dele, buscam aumentar a tensão entre seus corpos, antes de concretizarem o que mais desejavam...
- Preciso de você... – ela exclama entre beijos e gemidos, quando sente os dedos dele penetrarem seu corpo. – Agora... – Mordisca-lhe os lábios.
- Ainda não...
– Simmm... –
Ainda entre beijos e gemidos, num movimento rápido, ela ajeita-se sobre o membro e senta-se, encaixando seus corpos e gemendo mais alto, numa mistura de dor, prazer e quase alivio...
Imediatamente passa a movimentar-se sobre ele. Numa cadeia seqüencial de movimentos. Ritmados... Suas bocas ainda se encontram.
Lambendo, mordendo, gemendo e sussurrando palavras espaçadas, uma a outra.
Ele lhe apertava a cintura, acariciava os seios, querendo excitá-la mais e mais.
Ela se movimenta sobre ele, agora já quase sem controle sobre o seu corpo...
Juntos, entre beijos, mordidas, arranhões e lambidas, movimentando-se os dois numa perfeita simetria, eles chegam ao êxtase.
Após o clímax, ela deita a cabeça no ombro de Jason. Era sempre assim entre eles. Ainda encaixado dentro dela, jason ergue-se do sofá, com ela no colo.
Ele tinha uma idéia clara de que iria repetir aquilo mais tarde. E Jason queria fazer isso com ela, para sempre...
- Amo você, Jay... - Ela ha os olhos verdes fechados e um sorriso bobo no rosto. O corpo ainda trêmulo como sempre ficava, quando ele a levava êxtase.
– Também amo você, pequena princesa
Entram no quarto e batem a porta...
Descansariam um nos braços do outro, da forma mais perfeita que Emily poderia desejar...
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
O que começou com uma conversa boba e sem segundas intenções se tornou um segredo compartilhado por duas únicas pessoas.
Um segredo que constitui princípios, mesmo quando não leva nenhuma gotícula do que seria efetivamente moral diante dos olhos alheios.
Ousamos nas palavras, desafiamos um ao outro, provocamos imaginações, sorrisos, olhares...
Comentei sobre não gostar de pessoas com o ego demasiadamente elevado, pessoas que sabem o que querem e que buscam conseguir mesmo quando são alertadas sobre o não poder. Algo como o dever ser e tudo mais.
Ainda posso recordar da resposta... algo que me fez, talvez pela primeira vez na vida, não saber o que dizer.
“Talvez você mude seus gostos” e, além disso, estipulou um prazo: “Dois dias...”. E eu ri, sem saber que quando o fazia, concordava com essa frase insolente e pretensiosa. Eu os mudei.
Você os mudou e depois disso foi uma questão de dias, horas, minutos e talvez segundos.
Foi questão de uma única palavra, foi questão de um único sorriso.
Não que fossemos desconhecidos, mas não consigo recordar-me de ti desta forma, talvez porque algo sempre ofuscasse seu brilho, talvez porque eu jamais imaginei olhar para você como olho atualmente.
Não é amor, paixão ou desejo.
É carinho. Ternura de quem reconhece a felicidade dentro de si mesmo, felicidade ocasionada por ti. Poderia ser qualquer pessoa, uma que conhecesse há anos, outra que fosse completamente desconhecida e sem vinculo algum, mas foi você. Foi você que me fez fechar os olhos para tudo o que eu achava literalmente moral e embarcar em uma aventura.
E em pensar que você sempre esteve tão perto...
Tenho que confessar que não esperava carinho, não mesmo. Algo automático, sem emoção, mas foi quase como na maioria dos filmes que, entre carícias, assistimos ao longo da noite. Carinhos inocentes, outros nem tanto. Beijos, corpos, abraços e respirações. Ríamos do nada, mas não era um nada incompreensível, era um nada que habitava cada pensamento, os meus e os teus. Pode parecer patético, mas eu me senti bem ao seu lado. Sem inibições, sem segredos, sem medo algum.
Teu perfume, dias depois, ainda está em mim, ainda me faz sorrir, isso quando você mesmo não rouba um sorriso meu.
Do que eu falo?
De alguém que no dia seguinte não me ignorou. Que hoje me deu um sorriso suficientemente lindo para que eu pudesse encarar os próximos dias que, longe de ti, mas complicados serão. Eu sei que falamos sobre liberdade, felicidade, confiança...
E eu estou honrando cada um destes requisitos, assim como você. Tenho medo, não posso negar...
Há algumas coisas que quando deito me atormentam, mas aconteça o que acontecer, ficaremos bem.
Sim, ficaremos no plural... Eu e você.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Era final de verão de um ano qualquer.
Ela tinha 17 anos.
Talvez por odiar verão, calor e praia, e estar na praia, no calor e não poder fugir do verão, que tudo propiciou o encontro deles.
Ela estava numa praia qualquer, no interior do estado. E, ao invés de ir com todos curtir o mar, ela preferia ficar à sombra, na rede, com um livro no colo e óculos escuros enterrados no rosto. E foi assim que se conheceram. Ele estava no chalé do lado. E sempre que passava, seus olhares se cruzavam. Ela chegava a prender a respiração e se esconder atrás do livro.
O assunto entre eles começou de forma casual. Um encontro no supermercado local. Ela com sacolas, ele prestativo “carrego pra você”...
Conversas espaçadas... Sorrisos furtivos... Um convite pra passear na areia...
“ Não gosto de sol ” – ela disse, um tanto assustada “ tudo bem, eu também não... À noite”.
Foi o primeiro de vários passeios ao luar. Ela já aguardava ansiosamente vê-lo ao entardecer. Sabia que o queria, apesar de ter plena consciência de que talvez nunca mais o visse. Assim, passaram duas semanas, e ela tinha apenas mais duas antes de voltar para a sua vida real. Contou isso a ele, com tristeza na voz. Ele nada disse, a não ser que queria que ela fosse jantar com ele no outro dia, ver filmes, ouvir música... Ou qualquer outra coisa que ela quisesse. Ou nada que ela não quisesse.
E ela foi. Ouvia a música incrivelmente sensual que invadia a casa. E ele cozinhara. E eles conversaram e riram muito. E, tão natural como o ar que respiravam juntos, eles se beijaram, uma, duas, três vezes. E, naquele momento, ela soubera que ele seria o primeiro de sua vida. Que o fato dele ser 8 anos mais velho que ela, de ter uma vida estável, num mundo que não lhe pertencia, naquela noite nada significava. Ali eles eram um só. Uma comunhão de pensamentos, desejos, vontade. E ele fez dela, uma mulher naquela noite e nas noites seguintes, até o verão acabar. E o verão, naquele ano, passou rápido...
*Baseado em Fatos Reais
Um Conto sem Fadas – Parte II
Era uma vez uma Estrela. Dourada, brilhante. Tão brilhante que outras estrelas menores ou menos radiantes, se aproximavam dela para aproveitar de sua luz. Naquela imensidão azul, esta estrela clareava tudo e a todos a sua volta. Era impossível não se fascinar pelo seu encanto, sua intensidade, sua beleza. Tão generosa, amorosa e feliz.
Neste céu gigante existia também um Asteróide. Um do tipo escuro, triste e que, atraído pela luminosidade daquela gigantesca Estrela dourada, aproximou-se. Cada vez mais.
Todos sabiam que asteróides não produziam “luz”, por isso todas as demais estrelas sabiam que aquele Asteróide só estava ali para usufruir o calor e da claridade daquela estrela.
Para isso, o asteróide ofereceu-lhe boa vida, amor eterno, prometeu-lhe a alma, jurando não querer nada em troca, a não ser a recíproca verdadeira. E ele soube encantar. Fazer-se amar.
Por algum tempo, a Estrela achou-se imensamente feliz, abrigando seu amor. Por algum tempo, o Asteróide absorveu a energia vital.
Um dia, já enjoado da vidinha rotineira de viver ao lado daquela Estrela e achando que já absorvera luz suficiente para si, o Asteróide resolveu parti, magoando de forma brutal a Estrela apaixonada. Ela ficou tão triste, que perdeu o brilho, o viço, abateu-se e achou que iria apagar-se. Queria se apagar.
As estrelas menores então, vendo que aquela estrela linda morreria, reuniram-se e unidas, passaram a iluminar a amiga triste. Motivavam-na a brilhar, enxugavam suas lágrimas.
Já o Asteróide, depois de vagar garboso, exibindo um brilho que não era seu, notou que estava apagando. Cada vez mais rápido. Pensou em aproximar-se de outra estrela, mas nenhuma das que achou eram tão luminosas e douradas quanto aquela que abandonara.
O tempo passava e a Estrela, agora auxiliada pelas estrelas menores, passou a sorrir novamente. E seu brilho voltou. Claro que, no fundo, ainda sentia falta daquele miserável, pois não se escolhe quem se ama, mas aprendia dia-a-dia, que podia brilhar novamente sem ele.
Foi então que o viu de novo. Depois de algum tempo. E ele implorava que ela o aceitasse novamente. Que ele não era nada sem ela e que, a partir de hoje, tudo seria diferente. As pequenas estrelas gritaram que “não”, avisaram, disseram à Estrela que nada seria diferente, que ele usaria da sua luz intensa e lhe abandonaria mais uma vez. Mas a Estrela, já quente da presença dele, brilhou mais intensa e grandiosa e o aceitou. E disse que por mais que soubesse quem ele realmente era, Ela não brilharia da mesma forma e não seria feliz se não tivesse seu Asteróide usurpando-lhe o brilho. E eles se juntaram mais uma vez.
E assim, de momentos de intensidade juntos, a momentos de solidão fosca... Eles viveram...
Fim.
*Baseado em Fatos Reais²