domingo, 11 de outubro de 2009
















Um dia, acordei.

Abrindo os olhos lentamente, ainda meio cega pela claridade do dia, notei uma mão que apertava a minha.
Forte. Me senti segura...
Um aperto tão forte e caloroso que se tornava impossível dissolvê-lo.

Olhei e vi que ele ainda estava ao meu lado. De olhos fechados. Uma certa ruga de preocupação na testa.
Mal cabendo na cama ao meu lado. Espremido.

Velando meu sono.
Como um pequeno anjo.
As mãos coladas, me levou lágrimas aos olhos.
Me movi e ele despertou.
Havia um ar de preocupação e cuidado no olhar doce.
Levou nossas mãos aos seus lábios e beijou-me o torso.

Não precisariam de palavras.
No olhar dele, havia todo o amor e carinho que, talvez em palavras, fosse impossível expressar.
Eu sabia que ele estava ali porque queria estar. Porque era importante para ele...
Ou porque simplesmente, ele não se imaginaria em outro lugar.
Ficamos calados. Simplesmente curtindo o que nos unia.
O calor de nossas mãos.
A cumplicidade nos nossos olhares.
E um silêncio cheio de palavras...

Te amo, Meu Ursinho!

Pra sempre é pouco tempo pro amor que temos.
Obrigada por tudo e principalmente por estar aqui

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